Afonso Rodrigues, conhecido pelas suas contribuições em bandas como Sean Riley & The Slowriders e Keep Razors Sharp, faz agora uma marcante transição na sua carreira com o lançamento de “Areia Branca”, seu primeiro álbum a solo totalmente em português. Este álbum reflete uma jornada pessoal e artística profunda, marcada pela introspecção e pela redescoberta das suas raízes linguísticas e culturais.
O primeiro single, “Já Nem sei”, serve de porta de entrada para o novo universo musical de Rodrigues, onde explora temáticas como a finitude da vida e as reflexões que emergem em momentos de crise existencial. Essa faixa, juntamente com “Onde Foi”, são amostras do que Rodrigues tem trabalhado nos últimos anos, especialmente durante períodos de confinamento e uma viagem inspiradora à África em 2022.
“Areia Branca”: Um Álbum de Descobertas
“Areia Branca” emerge como um álbum introspectivo de 10 faixas, onde Rodrigues combina a modernidade sonora com a essência dos cantautores clássicos. As músicas navegam por um espectro de emoções e memórias, consolidando a transição do artista para a escrita em sua língua materna, impulsionada pelas circunstâncias globais recentes e um renovado sentido de identidade cultural.
Lançado com o apoio da Universal Music Portugal, o álbum já está disponível em todas as plataformas digitais e espera-se uma edição em vinil num futuro próximo. A receptividade ao álbum tem sido positiva, destacando-se pela sua autenticidade e pela capacidade de Rodrigues em conectar-se com o público através de uma linguagem mais pessoal e intimista.
Afonso Rodrigues não só lança um álbum, mas também se prepara para encontrá-lo ao vivo. A digressão de “Areia Branca” começa em Lisboa no Teatro da Garagem, segue para o Porto e termina em Leiria, com possibilidades de mais datas a serem anunciadas. Este circuito de concertos promete trazer uma experiência ao vivo rica e envolvente, alinhada com a nova direção artística de Rodrigues.
Afonso Rodrigues reafirma-se no panorama musical português com “Areia Branca”, um álbum que não só testemunha sua evolução como artista mas também celebra a riqueza da língua portuguesa em texturas musicais contemporâneas. Este trabalho não só é um marco na carreira de Rodrigues mas serve também como um convite à reflexão e à emoção, num tempo em que a música se revela, mais do que nunca, um refúgio e um espelho da alma.
